PERFUME NA VIRADA CULTURAL

domingo, 14 de março de 2010
O ESPETÁCULO "PERFUME", ainda em processo de experimentação, está na programação da "VIRADA CULTURAL" que acontecerá no próximo dia 20 de MARÇO (TEATRO LOURIVAL BAPTISTA) em comemoração ao ANIVERSÁRIO DA CIDADE.
A apresentação será fundamental para a consolidação da proposta coreográfica da ESPAÇO LISO CIA. DE DANÇA. Alguns elementos como figurino, a maquiagem, os adereços, o cenário e a trilha sonora serão conservadas para a estreia oficial de "PERFUME" que acontece no dia 02 de MAIO no TEATRO TOBIAS BARRETO dentro da "IV SEMANA SERGIPANA DE DANÇA".
A apresentação do dia 20/03 funcionará para a companhia como uma espécie "ensaio aberto" com o objetivo de colocar ao olhar do público a pesquisa coreográfica, queremos com as opiniões e críticas finalizar o processo. Mas já dá para adiantar que "PERFUME" será um espetáculo provocativo, com uma trilha sonora original e intérpretes entregues à proposta cênica. Um espetáculo que promete aguçar o olfato e os demais sentidos do público e mostrar uma poesia dançada que deixará uma suspensa sensação de prazer.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:
Ewertton Nunes

O OLFATO E A MEMÓRIA

terça-feira, 2 de março de 2010
Olfato e memória

Um cheiro pode trazer uma enxurrada de lembranças, influenciar o humor das pessoas e afetar seu desempenho no trabalho. Como o bulbo olfativo é parte do sistema límbico cerebral, uma área tão associada com a memória que é muitas vezes chamada de "cérebro emocional", o olfato pode trazer à tona lembranças e respostas poderosas quase que instantaneamente.



William Thomas Cain/Getty Images
Nós formamos a maioria das nossas memórias olfativas quando crianças


O bulbo olfativo tem acesso muito íntimo à amígdala, que processa emoções, e ao hipocampo, que é responsável pelo aprendizado associativo. Apesar da ligação próxima, no entanto, os cheiros não despertariam lembranças se não fossem as respostas condicionadas. Quando você sente um cheiro pela primeira vez, você o liga a um evento, uma pessoa, uma coisa, ou a um momento. Seu cérebro produz uma ligação entre o cheiro e a memória - associando o cheiro de cloro ao verão na piscina ou lírios a um enterro. Quando você encontra o mesmo cheiro de novo, a ligação já está lá, pronta para produzir uma memória ou um humor. O cloro pode chamar uma memória relacionada a uma piscina específica, ou simplesmente deixá-lo alegre. Lírios podem deixá-lo agitado sem saber o porquê. Em parte, é por isso que nem todo mundo gosta dos mesmos cheiros.

Como encontramos a maioria dos novos odores na juventude, cheiros geralmente remetem a memórias de infância. Mas, na verdade, começamos a criar associações entre cheiros e emoções antes mesmo de nascer. Bebês expostos ao álcool, à fumaça de cigarro, ou alho ainda dentro do útero, mostram uma preferência por estes cheiros. Para eles, os cheiros que podem desagradar outros bebês parecem normais ou até mesmo confortantes.

No próximo capítulo, veremos como algumas pessoas usam a habilidade dos cheiros para despertar a memória.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:
Ewertton Nunes

FEROMÔNIOS

segunda-feira, 1 de março de 2010

PERFUMES COM FEROMÔNIOS

Ação Afrodisíaca Sobre Homens e Mulheres
Termo "Feromônio surgiu na década de 1950 para descrever essa substância natural que é o grande ativador sexual.

Feromônio vem das palavras gregas phero - que quer dizer "transportar", "carrear"- e "(hor)mônio", combinadas. Podemos traduzir "feromônio", de forma mais expressiva, como "transportador de excitação".

Marcante, sensual e apaixonante...
O Perfume feromônios quando usado no pescoço o sexo oposto subconcientemente o detectarão.

Borrife no pescoço, borrifie na roupa, borrife nas mãos e punhos.

Todas as grandes publicações (20/20, Dateline, CNN, N.Y Times, etc....) relataram o potencial dos feromônios.

Feromônio - A essência da atração
Os Feromônios (ou Ferormônios, as duas formas estão corretas, segundo o dicionário Houaiss) são substâncias que funcionam como mensageiros entre seres da mesma espécie, desencadeando respostas fisiológicas e comportamentais previsíveis. Eles foram originariamente descritos em insetos, nos quais apresentam importância fundamental para a preservação da espécie.

Recentemente cientistas descobriram que os humanos também são influenciados de forma similar na presença de feromônios. Infelizmente, devido à evolução, nossos corpos e hábitos mudaram. A maioria de nós não produz naturalmente feromônios na quantidade suficiente para estimular a resposta do sexo feminino. A pequena quantidade de feromônios produzida por nosso corpo é sempre destruida por desodorantes, sabonetes e perfumes. Além disso hoje em dia nosso corpo durante a maior parte do tempo passa 80% coberto de roupa, o que impede ainda mais que o pouco feromônio produzido seja aproveitado.

Durante muitos anos os cientistas tentaram reproduzir em laboratórios os feromônios sexuais humanos. Recentemente eles tiveram sucesso na identificação, isolamento e recriação deste incrível e poderoso componente, e a partir daí a indústria de perfumes passou a criar novas fragrâncias especiais com ativadores de Feromônios descobertos pelos cientistas.
Estes perfumes com feromônio possuem uma característica que os difere de qualquer outro perfume: eles causam sentimentos de atração sexual e desejo no sexo oposto, ou seja, despertam a libido da mulher que estiver próxima a pessoa usando um perfume com ativador de feromônio. E como os feromônios são naturais do próprio corpo do ser humano, não é possível perceber que se está sob o efeito do hormônio, pois eles causam uma reação idêntica a que uma pessoa teria se estivesse numa situação cotidiana de sentir atração física por outra pessoa.


Por Roberto Lent
Por que será que, em meio a um bom número de pessoas, é aquela em especial que nos atrai? A beleza aos nossos olhos, a inteligência ou a sensibilidade que nos revela ao falar, a sensualidade nos gestos, o que será? Chegamos mais perto e o encanto inicial se confirma ou não. Por que será?

São vários os fatores que determinam essa atração interpessoal, mas um deles, invisível e insensível, tem excitado a curiosidade dos neurocientistas: a possibilidade de que a espécie humana empregue feromônios para comunicar-se quimicamente com seus semelhantes.
Feromônios são substâncias inodoras produzidas pelos animais e depositadas no ambiente, capazes de influenciar o comportamento e o funcionamento orgânico de indivíduos da mesma espécie. Os camundongos machos, por exemplo, secretam na sua urina um tal metiltiometanotiol ou MTMT, que atrai as fêmeas e as faz investigar o ambiente em torno do emissor. As coelhas mamães secretam no leite um 2-metilbutenal-2, que determina nos filhotes a busca ativa pelas tetas.

Nesses animais, já se identificou todo um conjunto de regiões do sistema nervoso envolvido nessa forma de comunicação química: é o chamado sistema vômero-nasal. Um setor da mucosa nasal, o órgão vômero-nasal, apresenta células sensoriais especiais dotadas de proteínas específicas incrivelmente sensíveis a baixas concentrações desses compostos.

Essas células sensoriais estabelecem comunicação com certos neurônios do cérebro, formando uma cadeia de circuitos que segue às regiões da memória, das emoções, e da coordenação hormonal que o sistema nervoso exerce sobre o organismo. Mas não se trata do sistema olfatório: esses mensageiros químicos não são percebidos conscientemente, embora influam bastante sobre o comportamento e a funcionalidade do corpo.

Existem feromônios nos seres humanos?
A questão que se coloca é a seguinte: existe essa forma invisível e insensível de comunicação química entre seres humanos? Evidências circunstanciais sugerem que sim. Um bom exemplo é o das mulheres que coabitam no mesmo ambiente (os colégios internos de antigamente, os orfanatos de hoje ou as prisões femininas) e acabam por ter seu ciclo menstrual sincronizado, todas juntas fase a fase.

Os neurocientistas que primeiro se interessaram por esse tema comprovaram a veracidade dessas observações incidentais. Duas psicólogas da Universidade de Chicago, Kathleen Stern e Martha McClintock, coletaram com cotonetes a secreção axilar de um grupo de mulheres durante diferentes fases do ciclo menstrual, mascararam o cheiro dos cotonetes com álcool e apresentaram a outro grupo de mulheres cotonetes só com álcool, ou cotonetes também com… cecê axilar.

O resultado da pesquisa sugeriu a existência de pelo menos dois feromônios com efeitos distintos: um, coletado antes da ovulação, encurtava o ciclo menstrual das mulheres receptoras; outro, coletado durante a ovulação, fazia o contrário: prolongava o ciclo das receptoras.

Mais recentemente, outro grupo de pesquisadores fez um experimento diferente: coletou o extrato axilar de homens e o submeteu a mulheres disfarçado com um certo perfume. O ciclo hormonal se modificou nas mulheres receptoras (mas não nas que receberam o cotonete só com o perfume). Além disso, ao responder a questionários padronizados, elas relataram diminuição da tensão do dia-a-dia e uma sensação agradável de relaxamento!

O problema é que não há vestígios de órgão vômero-nasal nos seres humanos, a não ser durante a fase fetal, nem regiões específicas no cérebro que processem essa forma de comunicação química. Também não foi possível identificar células sensoriais diferentes na nossa mucosa nasal e, além disso, o genoma humano contém pobres evidências de algum gene que codifique as moléculas receptoras dos feromônios, como se verificou em animais. Pode ser, entretanto, que em nosso caso o sistema olfatório esteja envolvido, isto é, sentiríamos algum cheiro diferente que os ferômonios veiculariam.

Cá entre nós, talvez seja melhor assim. De outra forma, não teria sentido o que Jorge Amado escreveu sobre o amor de Nacib por Gabriela: “Ela estava esperando, o sorriso nos lábios, a réstia de luar nos seus cabelos e aquele cheiro de cravo.”

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:
Ewertton Nunes