PERFUMES COM FEROMÔNIOS
Ação Afrodisíaca Sobre Homens e Mulheres
Termo "Feromônio surgiu na
década de 1950 para descrever essa substância natural que é o grande ativador sexual.
Feromônio vem das palavras gregas phero - que quer dizer "transportar", "carrear"- e "(hor)mônio", combinadas. Podemos traduzir "feromônio", de forma mais expressiva, como "transportador de excitação".
Marcante, sensual e apaixonante...
O Perfume feromônios quando usado no pescoço o sexo oposto subconcientemente o detectarão.
Borrife no pescoço, borrifie na roupa, borrife nas mãos e punhos.
Todas as grandes publicações (20/20, Dateline, CNN, N.Y Times, etc....) relataram o potencial dos feromônios.
Feromônio - A essência da atração
Os Feromônios (ou Ferormônios, as duas formas estão corretas, segundo o dicionário Houaiss) são substâncias que funcionam como mensageiros entre seres da mesma espécie, desencadeando respostas fisiológicas e comportamentais previsíveis. Eles foram originariamente descritos em insetos, nos quais apresentam importância fundamental para a preservação da espécie.
Recentemente cientistas descobriram que os humanos também são influenciados de forma similar na presença de feromônios. Infelizmente, devido à evolução, nossos corpos e hábitos mudaram. A maioria de nós não produz naturalmente feromônios na quantidade suficiente para estimular a resposta do sexo feminino. A pequena quantidade de feromônios produzida por nosso corpo é sempre destruida por desodorantes, sabonetes e perfumes. Além disso hoje em dia nosso corpo durante a maior parte do tempo passa 80% coberto de roupa, o que impede ainda mais que o pouco feromônio produzido seja aproveitado.
Durante muitos anos os cientistas tentaram reproduzir em laboratórios os feromônios sexuais humanos. Recentemente eles tiveram sucesso na identificação, isolamento e recriação deste incrível e poderoso componente, e a partir daí a indústria de perfumes passou a criar novas fragrâncias especiais com ativadores de Feromônios descobertos pelos cientistas.
Estes perfumes com feromônio possuem uma característica que os difere de qualquer outro perfume: eles causam sentimentos de atração sexual e desejo no sexo oposto, ou seja, despertam a libido da mulher que estiver próxima a pessoa usando um perfume com ativador de feromônio. E como os feromônios são naturais do próprio corpo do ser humano, não é possível perceber que se está sob o efeito do hormônio, pois eles causam uma reação idêntica a que uma pessoa teria se estivesse numa situação cotidiana de sentir atração física por outra pessoa.
Por Roberto Lent
Por que será que, em meio a um bom número de pessoas, é aquela em especial que nos atrai? A beleza aos nossos olhos, a inteligência ou a sensibilidade que nos revela ao falar, a sensualidade nos gestos, o que será? Chegamos mais perto e o encanto inicial se confirma ou não. Por que será?
São vários os fatores que determinam essa atração interpessoal, mas um deles, invisível e insensível, tem excitado a curiosidade dos neurocientistas: a possibilidade de que a espécie humana empregue feromônios para comunicar-se quimicamente com seus semelhantes.
Feromônios são substâncias inodoras produzidas pelos animais e depositadas no ambiente, capazes de influenciar o comportamento e o funcionamento orgânico de indivíduos da mesma espécie. Os camundongos machos, por exemplo, secretam na sua urina um tal metiltiometanotiol ou MTMT, que atrai as fêmeas e as faz investigar o ambiente em torno do emissor. As coelhas mamães secretam no leite um 2-metilbutenal-2, que determina nos filhotes a busca ativa pelas tetas.
Nesses animais, já se identificou todo um conjunto de regiões do sistema nervoso envolvido nessa forma de comunicação química: é o chamado sistema vômero-nasal. Um setor da mucosa nasal, o órgão vômero-nasal, apresenta células sensoriais especiais dotadas de proteínas específicas incrivelmente sensíveis a baixas concentrações desses compostos.
Essas células sensoriais estabelecem comunicação com certos neurônios do cérebro, formando uma cadeia de circuitos que segue às regiões da memória, das emoções, e da coordenação hormonal que o sistema nervoso exerce sobre o organismo. Mas não se trata do sistema olfatório: esses mensageiros químicos não são percebidos conscientemente, embora influam bastante sobre o comportamento e a funcionalidade do corpo.
Existem feromônios nos seres humanos?
A questão que se coloca é a seguinte: existe essa forma invisível e insensível de comunicação química entre seres humanos? Evidências circunstanciais sugerem que sim. Um bom exemplo é o das mulheres que coabitam no mesmo ambiente (os colégios internos de antigamente, os orfanatos de hoje ou as prisões femininas) e acabam por ter seu ciclo menstrual sincronizado, todas juntas fase a fase.
Os neurocientistas que primeiro se interessaram por esse tema comprovaram a veracidade dessas observações incidentais. Duas psicólogas da Universidade de Chicago, Kathleen Stern e Martha McClintock, coletaram com cotonetes a secreção axilar de um grupo de mulheres durante diferentes fases do ciclo menstrual, mascararam o cheiro dos cotonetes com álcool e apresentaram a outro grupo de mulheres cotonetes só com álcool, ou cotonetes também com… cecê axilar.
O resultado da pesquisa sugeriu a existência de pelo menos dois feromônios com efeitos distintos: um, coletado antes da ovulação, encurtava o ciclo menstrual das mulheres receptoras; outro, coletado durante a ovulação, fazia o contrário: prolongava o ciclo das receptoras.
Mais recentemente, outro grupo de pesquisadores fez um experimento diferente: coletou o extrato axilar de homens e o submeteu a mulheres disfarçado com um certo perfume. O ciclo hormonal se modificou nas mulheres receptoras (mas não nas que receberam o cotonete só com o perfume). Além disso, ao responder a questionários padronizados, elas relataram diminuição da tensão do dia-a-dia e uma sensação agradável de relaxamento!
O problema é que não há vestígios de órgão vômero-nasal nos seres humanos, a não ser durante a fase fetal, nem regiões específicas no cérebro que processem essa forma de comunicação química. Também não foi possível identificar células sensoriais diferentes na nossa mucosa nasal e, além disso, o genoma humano contém pobres evidências de algum gene que codifique as moléculas receptoras dos feromônios, como se verificou em animais. Pode ser, entretanto, que em nosso caso o sistema olfatório esteja envolvido, isto é, sentiríamos algum cheiro diferente que os ferômonios veiculariam.
Cá entre nós, talvez seja melhor assim. De outra forma, não teria sentido o que Jorge Amado escreveu sobre o amor de Nacib por Gabriela: “Ela estava esperando, o sorriso nos lábios, a réstia de luar nos seus cabelos e aquele cheiro de cravo.”
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO:
Ewertton Nunes